sábado, 30 de abril de 2011

Viva o primeiro de maio! (POR STALIN) *



Camaradas,

Já no século passado(**) os trabalhadores de todos os países resolveram celebrar anualmente este dia, o Primeiro de Maio. Isso foi em 1889, quando, no Congresso de Socialistas de Todos os Países, realizado em Paris, os trabalhadores resolveram proclamar, precisamente neste dia, primeiro de maio, quando a natureza está acordando de seu sono de inverno, quando as matas e morros estão vestindo seus mantos verdes e os campos e os prados estão adornando-se com flores,quando o sol brilha mais calorosamente, quando a alegria do renascimento enche o ar e a natureza se entrega à dança e à alegria - eles resolveram proclamar, abertamente e em alta voz a todo o mundo, precisamente neste dia, que os trabalhadores estão trazendo a primavera à humanidade e sua libertação das correntes do capitalismo, que essa é a missão dos trabalhadores, de renovar o mundo com base na liberdade e no socialismo.

Toda classe tem seus próprios festivais. A nobreza introduziu seus festivais, e neles proclama seu "direito" de roubar os camponeses. A burguesia tem os seus festivais e em suas datas "justificam" seu "direito" de explorar os trabalhadores. O clero também tem seus festivais, e neles elogia o sistema existente sob o qual os trabalhadores morrem na pobreza enquanto os ociosos nadam na luxúria.

Os trabalhadores, também, precisam ter seus festivais, e neles devem proclamar: trabalho universal, liberdade universal, igualdade universal de todos os homens. Este festival é o Primeiro de Maio.

É isso o que os trabalhadores resolveram fazer já naquela data, em 1889.

Desde então o grito de guerra dos trabalhadores pelo socialismo tem ecoado cada vez mais alto nos encontros e passeatas no primeiro de maio. O oceano do movimento operário se expande mais e mais, se espalhando para novos países e estados, da Europa e da América à Ásia, África e Austrália. No curso de apenas algumas décadas, a previamente débil associação internacional dos trabalhadores se tornou uma poderosa irmandade internacional, que mantem congressos regulares e une milhões de trabalhadores em todas as partes do mundo. O mar de fúria proletária está subindo em ondas gigantescas, e avança cada vez mais ameaçadoramente contra as cidadelas cambaleantes do capitalismo. A grande greve dos mineiros recentemente deflagrada na Grã-Bretanha, na Alemanha, na Bélgica, na América, etc, uma greve que colocou medo nos corações dos exploradores e dos governantes de todo o mundo, é um claro sinal de que a revolução socialista não está distante...

"Nós não adoramos o bezerro de ouro!" Nós não queremos o reino da burguesia e dos opressores! Condenação e morte ao capitalismo e seus horrores da pobreza e derramamento de sangue! Viva o reino do trabalho, viva o socialismo!

Isso é o que os operários conscientes de todos os países proclamam neste dia.

E confiantes na vitória, serenos e fortes, eles marcham orgulhosamente ao longo da estrada para a terra prometida, rumo ao glorioso socialismo, passo a passo levando a cabo o grande chamado de Karl Marx: "Trabalhadores de todos os países, uni-vos!"

É assim que os trabalhadores nos países livres celebram o primeiro de maio.

Vamos, então, estender nossas mãos a nossos camaradas em todo o mundo e junto com eles proclamar:

- Abaixo o capitalismo!
- Viva o socialismo!


J. V. Stalin


NOTAS

*Este panfleto, intitulado "Viva o primeiro de maio!", foi escrito por J. V. Stalin em Moscou, no início de abril de 1912. Foi impresso clandestinamente numa gráfica legal em Tiflis e todas as cópias foram subsequentemente enviadas para São Petersburgo.

** Se refere ao século XIX.


(Este texto se encontra no volume II das Obras Completas de Stalin, em inglês. Seleção de trechos e tradução para o português de Glauber Ataide.)

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Das memórias de Kaganóvitch (IV)


O canal Moskvá-Volga
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O canal Moskvá-Volga

Lazar Moiseevich Kaganovich



KaganovitchCanalMoscovoVolga[1]

Fonte - Para História do Socialismo

Stalin, um novo olhar



Video de Cristiano Alves sobre a obra de Ludo Martens


sexta-feira, 15 de abril de 2011

O mito do GULAG e seu comparativo com tiranias capitalistas




Por Vladimir Tavares

É muito comum encontrar em livros pretensamente de história ou mesmo debates em fóruns de discussão o termo "GULAG", geralmente usado de forma errada, inclusive, em frases como "a URSS tinha gulags", "você já ouviu falar do gulag?", "eu sei o que eram os gulags". Quem nunca ouviu falar desse ou daquele indivíduo que "abandonou o socialismo após saber da existência dos Gulags"? Geralmente a abreviação é usada como forma de propaganda anticomunista em livros sobre a guerra fria, por irresponsáveis sem qualquer estudo a respeito do assunto ou ainda em boatos que estão a anos-luz de qualquer estudo sério a respeito do assunto, algo que este texto se propõe a fazer.

Karl Heinrich Marx, expressão máxima do socialismo científico, ensinava que "as idéias predominantes de uma época são as idéias da classe dominante", neste diapasão, a burguesia internacional gasta milhões em propaganda anticomunista. Comparar a guerra ideológica travada entre a burguesia e os trabalhadores é como comparar um dois indivíduos que vão para uma luta de boxe. É claro que aquele que tem mais dinheiro poderá pagar pelo melhor técnico, comprar os melhores alimentos, suplementos que lhe darão energia de primeira categoria, as melhores luvas, o melhor protetor bucal, os melhores médicos, caso tenha uma lesão, e ainda poderá comprar o júri da luta. O boxeador pobre, entretanto, terá que rezar que para achar um bom técnico disposto a ajudá-lo, talvez não poderá comprar os melhores alimentos, faltando-lhe uma dieta apropriada, não poderá comprar os caros suplementos, terá que contar com médicos da rede pública de saúde e terá de ser bom o suficiente para que o júri se convença. Esta analogia é necessária, para que o leitor possa compreender a potestade que é a imprensa da burguesia, que através de suas editoras monopolistas publica quase que exclusivamente livros de propaganda anticomunista, cujas livrarias apresentarão apenas uma versão da história. Sabe-se, entretanto, que na história não faltam exemplos de exércitos armados apenas com foices e martelos, de camponeses protegidos apenas por trapos e no máximo armaduras de couro, que derrotaram cavaleiros protegidos por armaduras de aço, como ocorreu em Portugal. Sabe-se que os camponeses da República de Novgorod, da velha Rússia, conseguiram derrotar a mais poderosa ordem de cavaleiros da Idade Média na Europa, os cavaleiros teutônicos, e que na Alemanha o povo trabalhador, sob a liderança do cavaleiro Geyer Florian, derrotou a nobreza germânica. Essa é a dimensão e natureza da luta contra a ideologia da burguesia, uma luta contra a elite reacionária que visa trazer apenas a subjulgação da classe operária e de todos aqueles que defendem uma sociedade justa.

Dada a compreensão desta luta, deve-se primeiramente sublinhar que diferente do senso comum, o GULAG significa "Glavnoye Upravlyenye LaGyera", isto é, "Administração Geral dos Campos". Falar em "gulags" é o mesmo que falar em "Sistemas Penitenciários" no Brasil, por exemplo, é um termo impreciso, incoerente, que nitidamente revela o desconhecimento do interlocutor a respeito do assunto e sua completa falta de epistemologia e de preparo para debates, ao qual é recomendado apenas o silêncio. A Administração Geral dos Campos era o órgão que administrava os diversos campos de trabalho na URSS, que seguia o princípio penal de que o preso deve dedicar-se à atividade produtiva como forma de sua recuperação. Este sistema, presente em monarquias e repúblicas, em sistemas autoritários e libertários, são uma constante em praticamente todos os sistemas penais dos países civilizados. Segundo Júlio Frabbrini Mirabete, eminente jurista brasileiro, ex-procurador de justiça do Estado de São Paulo e membro da Academia Paulista de Direito, e Rodrigo de Abreu Fudoli, autor de "Da remissão da pena privativa de liberdade", o sistema penitenciário passou por uma considerável evolução ao longo da história. A princípio, a pena privativa de liberdade partia do princípio de vingança e castigo, era comum, na Roma antiga, que os condenados recebessem como pena o trabalho nas galés, grandes barcos com remos operados por presos, depois, na época do Iluminismo, foi questionada a idéia do castigo físico, tendo ganho força a idéia de "trabalhos forçados", da "escravidão" meramente como elemento de penalização, numa época em que na Europa o capitalismo já estava em vigor. Entre os séculos XVI e XIX desenvolveu-se a idéia do trabalho pedagógico, moralizante e disciplinador do infrator da lei. Ao contrário do senso comum de que "o trabalho reeduca" é um lema nazista, este é na realidade um lema do sistema penal, seja ele de um país de orientação socialista, nazista, liberal, conservador...

Autores como Wilhelm Reich, em "A revolução sexual", mencionam que na Rússia socialista e mais tarde na URSS, era comum que o trabalho dos presos tivesse um caráter moralizante, disciplinador, onde os presos trabalhavam na confecção de objetos como calçados, o que lhes permitia se reinserirem na sociedade após o cumprimento de suas penas. Enquanto nos anos 20 e 30 predominava esse princípio na União Soviética, países como os Estados Unidos aplicavam penas de trabalhos forçados, nos quais o prisioneiro trabalhava exaustivamente com bolas de ferro em seus pés, cena inexistente no país dos sovietes. Segundo o autor sueco Mário Sousa, autor do brilhante trabalho denominado "Myten om miljontals fångna och döda i Stalins Sovjetunionen"(O mito dos milhões de presos e mortos na União Soviética de Stalin), "para os campos de trabalho Gulag iam os criminosos de crimes graves (homicidio, roubo, violação, crimes económicos, etc.) e uma grande parte dos condenados por actividades contrarevolucionárias. Outros criminosos com pena superior a três anos podiam também ser postos em campos de trabalho. Depois de um tempo num campo de trabalho o preso podia ser mudado para uma colónia de trabalho ou uma zona especial aberta. Os campos de trabalho eram zonas muito grandes onde os condenados viviam e trabalhavam debaixo de um grande controlo. Trabalhar e não ser um peso para a sociedade era coisa evidente, nenhuma pessoa saudavel passava sem trabalhar"(escrito português de Portugal conforme a velha regra)[1]. Ainda, o autor fala sobre as colônias de trabalho, que eram 425, onde havia um regime com menor controle, mais livre, para onde iam geralmente infratores de crimes menores e crimes políticos, trabalhando em fábricas ou mesmo colônias agrícolas, esses presos eram remunerados. No Brasil, existe um sistema similar ao este, ele se chama "Colônia penal", sendo a maioria agrícola e algumas de natureza industrial, fabricando, por exemplo, bolas de futebol, exercendo atividades que venham a possibilitar a reinserção do indivíduo na sociedade.

É certo que nenhum sistema penitenciário é um sanatório, casa de dencanso ou spa, de maneira que no sistema soviético, assim como em outros, havia irregularidades, nenhuma delas, ordenada por Stalin ou qualquer órgão diretivo do Estado Soviético. Estes casos de abuso contra prisioneiros ocorreram em sua maioria durante os anos II Guerra Mundial, quando nem a população podia vier tranquilamente sob a ameaça dos fascistas invasores, sofrendo com o racionamento de comida e uma série de privações, como não poderia deixar de ser, essas privações também ocorriam nos campos de trabalho. Muitos dos guardas que cometiam esses abusos eram pessoas que perderam sua família ante os nazistas ou seus colaboradores, pessoas que perderam suas casas, filhos, entes queridos ou simplesmente viram milhares de seus camaradas serem queimados vivos ou enforcados pelos defensores das idéias de Hitler, com quem encontravam-se frente a frente no Gulag nos anos depois da guerra. Diante do fato de que essa guerra alterou a vida de todo o país, vitimando mais de 20 milhões de soviéticos, é compreensível que muitos guardas do NKVD viessem a oferecer um tratamento gentil e cortez para criminosos nazistas. Apesar do quê, havia casos excepcionais em que o próprio Stalin chegou a pedir clemência para com os presos do Wehrmacht, o que contradiz a idéia do "Stalin cruel". Segue-se, entretanto um exemplo de ordem cruel:

"O Presidente Bush clama ao Congresso que permita que a CIA continue usando procedimentos de interrogatório "alternativos" - o qe inclui, de acordo com registros publicados, forçar os prisioneiros a ficar em pé por 40 horas, privando-os do sono e o uso da "cela fria", na qual o prisioneiro é deixado nu em uma cela mantida próxima de 50 graus negativos e molhado com água fria"[2]

O sistema carcerário soviético alcançou o número máximo de 2,5 milhões(aproximadamente) de presos em 1953, após a Segunda Guerra Mundial, quando muitos nazistas foram incarcerados e aumentou a incidência de criminalidade em razão das condições materiais do país após a guerra, tratava-se de um país em tempos difíceis, que teve grande parte de sua infraestrutura destruída e sua qualidade de vida alterada pela guerra, algo que jamais aconteceu, por exemplo, em países como os Estados Unidos, que desde o início do século XIX, isto é, há quase 200 anos, não conhece uma guerra em seu território. Este país, que gasta milhões por ano em guerras imperialistas e propaganda anticomunista, tem mais de 2 milhões de miseráveis e tem a maior população carcerária do mundo, tendo alcançado o número de 7 milhões de presos em 2007[3], o que é quase a população da cidade do Rio de Janeiro. Este número chegou a ser confirmado no site The Conservative Voice (A voz conservadora), em link[4] que atualmente está fora do ar. Um fato interessante sobre o sistema penitenciário soviético é que nem mesmo por parte dos anticomunistas mais extremistas há relatos de abuso sexual de presos por outros presos ou mesmo por parte de policiais, como acontece no Brasil e nos Estados Unidos. No primeiro, por exemplo, durante o período fascista que vigorou de 1964 a 1985, é possível encontrar casos de prisioneiros que sofriam técnicas de tortura deploráveis, mulheres que tinham insetos introduzidos no canal da vagina, que eram deixadas nuas e sem tomar banho por semanas, homens que tinham a sua masculinidade humilhada, com a introdução de objetos fálicos em seu ânus e mesmo sendo estuprados pelos mesmos torturadores que usavam termos homofóbicos contra comunistas. Embora no sistema penitenciário soviético houvessem casos de presos que sofriam tratamento duro das autoridades do NKVD como socos na barriga, nada se compara ao tratamento que os presos políticos do Brasil sofriam na época da ditadura latifundiário militar, tais como estupros, choques elétricos, mutilação, sodomia e outros tipos de abuso sexuais e físicos. Diferente do que ocorreu no Brasil, desconhece-se casos de dissidentes soviéticos que tenham saído paraplégicos do Gulag.

Disparates segundo o qual "a ditadura militar brasileira foi mais branda do que a ditadura comunista-terrorista" não passam de clichês vazios e desprovidos de qualquer objetividade, ignorando que em muitos casos eram regimes revolucionários que em razão de situação extraordinária adotaram o Estado de Exceção, uma vez que viviam uma ameaça real, a Rússia, por exemplo, foi invadida por 14 países só entre 1918-21, a URSS, em 1945, foi invadida por dezenas de países vassalos da Alemanha nazista, mais ela própria, por mais de 2 milhões de homens só no primeiro dia da invasão, tendo perdido 20 milhões ante a histeria anticomunista alemã; isso tudo sem contar os casos de terrorismo nos anos 20 e 30 promovidos com o intuito de desestabilizar o sistema socialista, na URSS e fora dela, contra suas representações diplomáticas. A ditadura latifundiário-militar fascista não conheceu invasores externos, quando muito guerrilheiros treinados em Cuba, China e Tchecoeslováquia contra tiranos formados por escolas de tortura nos Estados Unidos e alguns até mesmo na antiga Alemanha nazista. Não é segredo para ninguém que enquanto o governo perseguia implacavelmente os comunistas, patrocinava grupos neonazistas como o CCC e tinha nazistas convictos no poder como Fillinto Müller, além de ter homiziado fugitivos do Tribunal de Nuremberg como o Dr. Josef Mengele, que conviveu tranquilamente no Brasil até sua morte, um nazista protegido por fascistas, por farsantes pseudo-nacionalistas.

Um dos pontos curiosos ao se falar do GULAG, é que ele é atacado pelos mesmos indivíduos que defendem que "bandido bom é bandido morto". Alguns círculos direitistas, celebrando o massacre do Carandiru, condenam a repressão comunista a uma revolta carcerária ocorrida na Ásia Central, quando os nazistas detentos da OUN-UPA[5] tomaram um campo de trabalho e montaram um governo rebelde no Cazaquistão, revolta essa descrita e aplaudida no livro de Solzhenytsin, que é na Rússia apelidado de So-lzhi-nytsin(lzhi signifiga "mentiras", em russo). O autor, que esteve no GULAG e saiu de lá em perfeitas condições de saúde, não faz nem esforço para em seu livro ocultar a sua admiração pelo nazismo, criticando Hitler apenas por não ter usado devidamente o potencal do movimento colaboracionaista. Este pseudo-humanista, venerado pela extrema-direita, chega ao extremo de defender estupradores, fazendo apologia a dois soldados que haviam sido presos por estuprar uma civil alemã.

De fato, as críticas ao sistema do Gulag são desprovidas de epistemologia e carecem de objetividade. Mesmo números como os 10, 20, 70, 100 ou 300 milhões, não podem ser corroborados por dados, uma vez que os dados oficiais apontam o número de 2.369.222 pessoas presas e 642.980 executados, durante o período de 1921 a 1954, sto é, num período total de 33 anos, apresentando um número menor do que os Estados Unidos da América(que só em 2007 tinha mais de 7 milhões de encarceirados, sendo o campeão mundial de detentos), e mesmo a República Federativa do Brasil, que anualmente tem mais de 250 mil presos. As execuções dizem respeito a crimes contra-revolucionários, uma vez que, conforme já descrito, a Rússia e a URSS enfrentaram uma ameaça real, concreta e objetiva que justificaram a aplicação do Estado de Exceção, uma guerra civil, a invasão por 14 países neste intercurso, sabotagem, revoltas, terrorismo e a II Guerra Mundia. Houve momentos em que houveram abusos de autoridade, como durante a era em que Genrih Yagoda dirigiu a OGPU, facilitando a infiltração de agentes nazistas, e Nikolay Yejov, que mais tarde foi executado pelos seus abusos, algo que jamais aconteceu a qualquer torturador da ditadura fascista brasileira ou da ditadura americana.


[1] SOUSA, Mario. Mentiras sobre a história da União Soviética. Em http://www.mariosousa.se/MentirassobreahistoriadaUniaoSovietica.html Acesso em 12/04/2011, às 22:00

[2] MALINOWSKI, Tom. What cruelty is. Artigo do jornal The Washington Post. Em http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2006/09/17/AR2006091700516.html Acesso em 12/04/2011, às 22:03

[3] Study: 7.3 millions of in U.S. prison system in '07 - CNN. Em http://articles.cnn.com/2009-03-02/justice/record.prison.population_1_prison-system-prison-population-corrections?_s=PM:CRIME Acesso em 10/04/2011 às 14:54

[4] http://articles.cnn.com/2009-03-02/justice/record.prison.population_1_prison-system-prison-population-corrections?_s=PM:CRIME

[5] OUN-UPA: Organização dos Ucranianos Nacionalistas-Exército Insurrecional Ucraniano, grupo terrorista organizado e dirigido por Stepan Bandera, que recebeu guarida na Alemanha Ocidental após a II Guerra Mundial. Era conhecida por suas atrocidades contra populações ucranianas, bielorrussas, tchecas e polonesas, países que reconhecem essa organização como criminosa de guerra. Empregada pelos nazistas para combater os partizans comunistas, eles aterrorizavam vilas e matavam as famílias de guerrilheiros anti-nazistas ou simplesmente de pessoas que não queriam aderir à sua organização. O Exército Americano tem registros de sua colaboração com os alemães, embora seus apologistas insistam em dizer que lutaram "contra Hitler e contra Stalin".

A História continua



A História continua

Cláudio Campos
José Arbex, da “Folha de S.Paulo”, resolveu brindar-nos com os seus fulgurantes talentos de filósofo, e afirmou que a “morte do marxismo decretada por Mikhail Gorbatchev” enterrou a “herança positivista (concepção de que há um sentido unívoco, progressista, na evolução histórica)”, da qual a “weltanschauung (visão de mundo)” de Marx “foi, talvez, a vertente mais radical”.

Atentai, filósofos! Desfraldai vossos pavilhões, que as nulidades estão cada vez mais ousadas...

Em primeiro lugar, como você sabe muito bem, Arbex, o Gorbatchev não decretou e não tem condições de “decretar” a morte de coisa nenhuma. Não por acaso, certamente, ele continua se dizendo um marxista. Ele não matou, nem poderia mesmo matar o marxismo. Ele morreu como marxista, o que é uma coisa muito diferente, e antiga. Há quase 40 anos, em 1953, falecia também Nikita Kruschev. Antes dele faleceram Bernstein, Kautsky, Trotsky, Tito e outros fariseus. Isso não impediu - pelo contrário, facilitou - que uma multidão de marxistas de qualidade muito superior à que eles jamais tiveram, ocupassem o seu lugar.

Você seria capaz de apostar um centavo conosco como é isso o que vai acontecer agora?

Para acusar Marx de positivismo, é preciso realmente não entender coisa alguma nem de Marx nem de positivismo.

Arbex se propõe negar o “progresso” na “evolução histórica”, mas ocorre que no próprio conceito de “evolução” já está implícita a idéia de progresso que ele não aceita. É assim que nós descobrimos que o “positivismo” é uma filosofia deveras atual e acaba de fazer um novo adepto: o José Arbex.

Na verdade, porém, a idéia de um determinado progresso, de um sentido geral no desenvolvimento histórico, não é o que caracteriza o positivismo, enquanto corrente filosófica - das mais rastaqueras, por sinal. Essa é uma idéia que está presente em absolutamente todas as filosofias que cumpriram, a seu tempo, um papel revolucionário ou progressista. A negação do “sentido geral progressista na evolução histórica” é exatamente a característica de todas as filosofias reacionárias, que consideravam eterno o apodrecido “status quo” social e político em que chafurdavam.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Missão em Moscou (Legenda em espanhol)


Este  excelente filme é baseado no livro de Joseph E. Davies,  Missão em Moscou(Em breve disponibilizaremos o livro em nosso Blog), visa proporcionar uma melhor visão sobre os acontecimentos na URSS durante a 2 ª Guerra Mundial.

Agora que os líderes políticos fascistas dos países ocidentais e, especialmente, no leste da Europa têm uma cruzada para revisão e falsificção da história em elação à ex-União Soviética e da Segunda Guerra Mundial, recomendamos o filme  estadunidense de 1943, onde você pode ver como foram alguns eventos no pré-guerra, como Pacto Molotov-Ribbentrop que agora é usado para transferir a responsabilidade da guerra à União Soviética. Tanto assim que alguns políticos nesses países vêm  tomando uma posição pró-nazista, é o caso recente da Polônia e das repúblicas bálticas, onde se está louvando figuras históricas em seus respectivos países que lutaram contra a URSS e a favor da Alemanha.



Diretor: Michael Curtiz
Ano: 1943
Interpretação:
- Walter Huston - embaixador Joseph E. Davies
- Ann Harding - Sra. Davies
- Oscar Homolka - Maxim Litvinov
- Gene Lockhart - Vyacheslav Molotov
- George Tobias - Freddie
- Eleanor Parker - Davies Emlen
Roteiro: Howard Koch
Produtor: Robert Buckner
Foto: Bert Glennon
Montagem: Owen Marks

Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Stalin foi um ditador?


Josef Stálin


Abaixo traduzo um pequeno trecho de um debate informal ocorrido em um grupo de discussão, entre o professor Grover Furr, dos EUA, e um professor do Reino Unido, cujo nome será mantido em sigilo.

A discussão se deu em torno do título de "ditador" que geralmente é aplicado a Stalin, e que o professor Furr, profundo estudioso do tema, rejeita veemente.

A idéia de publicar este trecho é apenas para mostrar um rascunho, os grandes movimentos ou traços principais de como este tema é abordado pelos dois lados.

Prof.: "Chamar Stalin de ditador não é tanto uma afirmação sobre Stalin como pessoa, mas sim sobre o Estado sobre o qual ele governava. Havia instituições relevantes que inspecionavam o seu poder? Era possível resistir à sua vontade através de meios políticos legais? Era possível contestar publicamente suas políticas ou defender que ele não deveria manter sua posição? Eu acho que não."

Grover: - Você está enganado. E isso ou porque você não estudou esta questão por si mesmo, ou então não leu alguém que tenha feito isso. Sem dúvida.

De fato, um dos maiores problemas de termos já automatizados nas mentes das pessoas como "ditador" é que eles lhes desencorajam a fazer certas perguntas, pois elas pensam - como você próprio - que essas questões já foram resolvidas e estabelecidas por alguém há muito tempo atrás.

Mas de fato elas não foram resolvidas, de maneira nenhuma.

Em meus artigos eu tenho documentado um grande número de exemplos onde Stalin foi frustrado, não alcançou seus objetivos porque não teve votos suficientes, etc.

Eu tenho encontrado mais exemplos disso do que já publiquei em meus escritos, mas não publico todos simplesmente porque não são relevantes para os temas sobre os quais estou escrevendo.

Mas eu posso te garantir uma coisa: é "politicamente incorreto", inaceitável para a corrente em voga de anticomunistas (e trotskistas) chegar a essa conclusão a despeito de quaisquer evidências.

"Stalin, o ditador" não é um julgamento baseado em evidência. Ao contrário, é uma afirmação de comprometimento ideológico, como a Imaculada Conceição. Evidência é irrelevante.

O historiador russo Iurii Zhukov, um dos membros da Academia Russa, disse em uma conferência alguns anos atrás (eu tenho o transcrito) que ele nunca viu nenhuma evidência de que Stalin era um ditador. Sua afirmação foi simplesmente ignorada.

Isso é um bom exemplo do que estou dizendo. "Stalin, o ditador" é um tipo de senha de respeitabilidade. Se você não repetir estes termos, você não "faz parte do clube" e pode ser deixado no ostracismo.

Prof.: "E é por essa razão que eu não tenho problemas em chamar Stalin de ditador. Não como um insulto, mas apenas como a forma que eu entendo que seu Estado operava, pelo menos a partir da década de 1930. Se Stalin não foi um ditador, então o termo não faz nenhum sentido."

Grover: Você está incorreto. Hitler certamente foi um ditador neste sentido. Stalin não foi.

Prof.: "E da mesma maneira eu não chamaria Khrushchev ou Brezhnev de ditadores, pois seu poder pessoal e autoridade era consideravelmente menor, e a liderança do partido operava muito mais coletivamente e menos formalmente sob seu controle."

Grover:Isso também está incorreto. Khrushchev não agia "coletivamente". Isso era explicitamente uma das maiores razões dadas por aqueles que o tiraram do poder (o transcrito da reunião do Comitê Central na qual ele foi removido de seu gabinete foi publicado em russo).

Prof.:"Quanto a Hitler, há tal unanimidade sobre seu status de ditador que, sim, não há necessidade de reavaliar isso. Mas sempre que há pessoas - como você - que argumentam que Stalin não foi um ditador, então aqueles entre nós que discordam irão reiterar nossa visão."

Grover: Veja acima.

Atencionsamente,
Grover Furr


quarta-feira, 6 de abril de 2011

Os anos de Bréjnev: stalinismo ou revisionismo?

Ludo Martens


Fonte - Para História do Socialismo

Trotskismo X Leninismo - Lições da História - Parte III

Parte III
Os Julgamentos de Moscou




Capítulo 7
      Introdução

Capítulo 8 
     Terrorismo

Capítulo 9
      Destruição, Diversionismo e Sabotagem

Capítulo 10
     Acordos Traiçoeiros com o Fascismo

Capítulo 11
     O Aspecto Militar da Conspiração - Planos para um Golpe de Estado

Capítulo 12
     Críticas Burguesas dos Julgamentos de Moscou e Contestação dessas Críticas

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Parte III - Julgamentos de Moscou

sábado, 2 de abril de 2011

"Quanto mais deixamos Stálin para trás mais perto nos encontramos de Hitler", entrevista com Iakob Djugashvili



Iakob Djugashvili é um dos netos de Stálin. Defensor do legado do avô e irritado com todas as mentiras que lançam contra ele, Iakob resolveu levar certas discussões para o tribunal, assim como alguns outros membros de sua família têm feito ultimamente. Uma agência de notícias georgiana publicou uma entrevista recente com ele, a qual ele fala um pouco de suas opiniões sobre o avô, sobre a URSS, entre outras coisas. Reconheço que está difícil de entender algumas coisas, até porque a versão em inglês no site é horrível também, acho que foi traduzida bizarramente do georgiano para o inglês. Tive muita dificuldade em traduzí-la, mas enfim, espero que entendam alguma coisa. Leiam a entrevista logo abaixo:

"Ditador ou líder? Qual era o verdadeiro Stálin? Porque seu neto Iakob Djugashvili está processando a Novaya Gazeta e Ekho Moskvi? GT (Georgian Times) entrevistou Iakob Djugashvili.

P: Como você pode defender a reputação de Stálin?

R: A época de Stálin e o papel de Stálin são duas coisas diferentes. Stálin é chamado de ditador e culpado por coisas que não fez. Um ditador tem poder real e controla as estruturas policiais e outras estruturas do país para fazer o que ele quiser. Stálin não tinha posto no Estado após 1941, nenhum oficial de polícia ou um soldado eram seus subordinados, porém ele era um líder. Seus colegas acreditavam nele porque Stálin não nascera em 1924 e eles haviam travado a luta revolucionária juntos. A estrutura colegiada de poder mostrou que tudo que Stálin escreveu foi posto em prática.

P: Há duas opiniões sobre Stálin. Ele ainda é cultuado por alguns na Geórgia, enquanto outros, o condenam. O que Stálin fez pela Geórgia, bom ou ruim?

R: Eu sou contra discutir Stálin em termos de Geórgia ou mesmo Rússia; ele era o líder da União Soviética. Ao contrário da Geórgia e da Rússia atuais, a União Soviética servia seu povo. Stálin deveria ser considerado uma força unificadora, não só pelo povo da Geórgia ou da Rússia, como por todas as pessoas sob a pressão das marionetes fascistas do Ocidente.

P: Um monumento em memória aos poloneses executados em Katyn durante a época de Stálin foi erigido. O que você acha disso?

R: Vou lhe dizer algumas coisas interessantes sobre a Polônia. Em 1934 (depois que os Nazis tomaram o poder na Alemanha) a Polônia tornou-se um aliado oficial da Alemanha. No verão de 1938, quando a Alemanha anexou a Áustria, a Polônia não cumpriu com as suas obrigações com a França, não se opondo à invasão alemã da Áustria. No outono do mesmo ano, sob o Tratado de Munique, a Alemanha não só engoliu a Tchecoslováquia como também a região Stettin da Polônia.

A Polônia sabia que isso aconteceria, mas não concordou nem com as partes do Pacto de Munique. A Polônia então cessou a conversação com a União Soviética, com a Franca e com a Grã-Bretanha sobre a formação de um pacto anti-Hitler. No dia primeiro de Setembro do mesmo ano, a Alemanha invadiu a Polônia e no dia 10, os patriotas, o Governo e os Generais da Polônia liderados por Sikorski deixaram o território polonês orgulhosamente e corajosamente.

Em 13 de Abril de 1942, Goebbels – com o objetivo de separar a União Soviética de seus aliados – declarou que em 1940 os judeus da União Soviética haviam executado milhares de oficiais poloneses. Dois dias depois, no dia 15 de Abril, o chefe exilado do Governo polonês e aliado da Grã-Bretanha, Sikorski, confirmou publicamente a afirmação de Goebbels sem fazer nenhuma investigação ou mostrar algum fato.

Em 1943, os britânicos planejaram um ataque à Noruega para cortar os alemães no Báltico. Mas os alemães descobriram isto. Então a paciência inglesa chegou ao fim e em 1994 (???? 1944, talvez?) o avião em que Sikorski voava do Marrocos para a Inglaterra caiu no Estreito de Gibraltar. Apenas os pilotos ingleses sobreviveram, Sikorski e seus filhos morreram.

O Governo polonês daquele tempo traiu todos seus aliados (até seu próprio povo) e deste modo provocou a Segunda Guerra. O truque propagandístico de Goebbels trouxe 1.8 milhões de voluntários ao exército alemão, prolongando a guerra e aumentando o sacrifício.

A questão de Katyn voltou aos holofotes em 1989 quando traidores comandavam a União Soviética. Eles queriam desmontar a União Soviética e um dos meios de essenciais de fazê-lo era destroçar o Pacto de Varsóvia. A Polônia então se juntaria à OTAN.

Agora o Ocidente fascista precisa da questão de Katyn para forçar a Federação Russa a pagar sua compensação. Eu tenho material de estudo nesta questão e ele me convenceu de que os alemães fuzilaram os poloneses na floresta de Katyn próxima a Smolensk, em 1941, quando eles controlavam Smolensk. Hoje todos culpam a União Soviética por executar poloneses em Katyn e usam esta questão para melhorar suas carreiras políticas ou para outros fins. Estas pessoas são os filhos espirituais de Goebbels e eu os considero meus inimigos.

O formato de nossa conversação não me dá a oportunidade para ir mais a fundo neste problema, e é por isso que eu aconselho aquelas pessoas que ainda tem dignidade e lucidez a ler o livro “Detetive de Katyn” de Yuri Mukhin, seu filme “Katinskaya Podlost” e seu mais novo livro, “Sud Nad Stalinim”, o qual Yuri Mukhin, Sergei Strigin e Mikhail Shved, os quais investigaram a questão, apresentam seus argumentos. Eu quero fazer seus leitores ficarem interessados ao dizer que Sergei Strigin descobriu 43 sinais de falsificação no argumentos do “Pacote Especial #1”.

P: Você vê o colapso da União Soviética como algo negativo? Você não acha que esse foi um dos períodos mais obscuros da história da Geórgia?

R: Sim, foi um período obscuro. Os Comunistas canibais criaram condições tão insuportáveis que a população da Geórgia aumentou de 2.7 milhões (de acordo com dados de 1914) para 6.7 milhões (de acordo com dados soviéticos de 1986), dos quais 70% eram georgianos. Um horror sem precedentes foi infligido no sistema educacional, era de graça e era um dos melhores do mundo. Mas não há nada comparável a crueldade chamada assistência médica de graça. Não só os hospitais como também sanatórios e campos de pioneiros eram livres de cobrança. Eu concordo que isso foi um genocídio contra o povo georgiano, agora sem ironia.

A União Soviética, como qualquer outro país, não era imune de crises. Elas eram normais. Mas não se parecia com outros países porque sua filosofia era bem progressista. Conseqüentemente era ameaçada por outro tipo de crise. O problema da União Soviética é que ela era comandada pelo Partido Comunista, uma criação parasitária. Stálin entendeu isto muito bem em 1936, quando ele buscou limitar os poderes do Partido. Stálin apresentou uma constituição em 1936 a qual permitia a participação de pessoas que não fossem do Partido.

Stálin fez campanhas contra as oligarquias do partido. Ele perdeu sua batalha, mas sobreviveu. Stálin ainda tentou repreendê-las no 19º Congresso, em 1952, porém, infelizmente, esta tentativa custou-lhe a vida. Ele foi assassinado. E foi sucedido pela campanha anti-Stálin de Kruschev, que não foi nada mais do que uma tentativa de mascarar este crime ao frear as reformas lançadas por Stálin.

O Partido Comunista tornou-se um ninho de “não-comunistas”. Porque estamos surpresos que hoje em dia as palavras “Comunista” e “Bolchevique” tornaram-se injúrias? Eu acredito que pessoas honestas e sábias tentavam curar as doenças da União Soviética, mas pessoas tolas e desonestas procuravam destruí-la.

P: Seu pai, Evgeny Djugashivili processou a Novaya Gazeta.

R: Hoje em dia não temos condições normais na Rússia e é impossível exigir que qualquer pessoa ou mídia de massa seja responsabilizada por suas palavras. Nós usamos o tribunal como uma forma alternativa de discussão. Tivemos um resultado sem precedentes porque o processo revelou a verdadeira natureza dos anti-stalinistas. Eles não tinham argumento algum para defender suas posições.

P: Agora você trouxe um segundo caso judicial acerca de Stálin.

R: Neste momento um segundo caso está ocorrendo contra Ekho Moskvi, que declarou que Stálin havia assinado uma ordem secreta para o fuzilamento de um menino de doze anos de idade que fora acusado de um crime. Só pense no tipo de besteira que Ekho Moskvi está pregando. Se a ordem era secreta como o tribunal foi capaz de passar a sentença? Eu não farei mais comentários. Vamos esperar pela audiência.

P: Como você avalia a afirmação de Merabishvili em sua entrevista a Kommersant sobre a oferta de dinheiro ao russos para explodir o monumento a Stálin?

R: O monumento a Stálin não é a questão. A verdade e a imortalidade de Stálin não dá descanso a essas pessoas. Como alguém disse um dia, quanto mais deixamos Stálin para trás mais perto nos encontramos de Hitler. O Ocidente está caminhando para um novo Hitler e seus lacaios nos puxam para a mesma direção."

Fonte: http://www.geotimes.ge/index.php?m=home&newsid=21385

Fonte -Mamayev Kurgan

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Intelectual da Ucrânia fala sobre as "repressões de Stalin"  ¡Stalin de acero, conciencia del obrero! O nome da Rússia: Stalin, por Valentin Varennikov 

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