terça-feira, 29 de novembro de 2011

Trotskismo X Leninismo - Lições da História - Parte VI


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Sobre a Coletivização


Capítulo 18
A Coletivização

Capítulo 19
Crítica do Grupo de Estudos da Política Chinesa

Parte VI - Trotskismo x Leninismo

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

CÍRCULO DE FOGO: O ANTI-COMUNISMO PÓS-GUERRA FRIA



Imagem do filme Circulo de fogo


Sérgio Prieb1
“O mundo sem guerras e sem armas é uma idéia utópica,
mas deve-se fazer de tudo para atingir esse ideal.
Será possível engendrar a paz sem armas? Duvido muito”.
(Mikhail Kalachnikov, inventor do fuzil AK-47)
As cidades podem vencer, Stalingrado!
Penso na vitória das cidades, que por enquanto é apenas uma
fumaça subindo do Volga.
Penso no colar de cidades, que se amarão e se defenderão
contra tudo.
Em teu chão calcinado onde apodrecem cadáveres,
a grande Cidade de amanhã erguerá a sua Ordem”.
(Carlos Drummond de Andrade, Carta a Stalingrado


A invasão da União Soviética pela Alemanha nazista
A invasão da Polônia no dia 1º de setembro de 1939 pelas tropas alemãs e a reação da Inglaterra e França em seu socorro deram início à Segunda Guerra Mundial. Mesmo com a declaração de guerra é importante lembrar que os EUA manteve neutralidade em relação ao conflito e mesmo com a declaração de guerra, Inglaterra e França não se empenharam em barrar o avanço das tropas alemãs no território polonês, o que se convencionou chamar de “guerra estranha”.
Na verdade, os países capitalistas, França, Inglaterra e EUA acreditavam que com a invasão quase sem resistência à Polônia, logo os nazistas chegariam à URSS2. No entanto, as coisas não ocorreram como o ocidente esperava, Hitler ao invés de partir para o confronto direto com o exército soviético, prefere atacar a França, Inglaterra, Dinamarca, Noruega, Bélgica e Holanda para só depois marchar contra a URSS, um inimigo bem mais poderoso3.
Seria somente em 22 de junho de 1941 que a Alemanha invadiria o território soviético descumprindo o “pacto de não agressão” assinado em 1939 entre os dois países4, estava deflagrada a “operação barbarossa” pelo exército nazista e os soviéticos entram definitivamente no que irão chamar de “Grande Guerra Pátria”. A vitória do Exército Vermelho em Moscou, quando os nazistas chegaram às portas da cidade mas foram barrados pelos soviéticos, deu mostras da intenção do povo da URSS em resistir até a morte à invasão nazista.

sábado, 26 de novembro de 2011

PARA A VERDADE HISTÓRICA E UMA REFLEXÃO HONESTA SOBRE OS ACONTECIMENTOS DA ÉPOCA




"A vitória do regime soviético na Letónia no verão de 1940 foi o resultado lógico que culminou meio século de luta revolucionária do proletariado letão." 

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PARA A VERDADE HISTÓRICA E UMA REFLEXÃO HONESTA SOBRE OS ACONTECIMENTOS DA EPOCA…

Fonte - Pelo Socialismo

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Não se derruba um colosso com pedradas



Por Cristiano Alves



É extremamente comum ver mentecaptos obcecados por propaganda anticomunista repetirem ad infinitum que "Stalin matou milhões", números desproporcionais e nitidamente criados que oscilam entre 5 e 300 milhões(!!!). O fato, entretanto, é que os números revelam uma realidade bem diferente deste onanismo reacionário, revelando, por exemplo, que durante a Era Stalin, as populações de grandes-russos(russos), russos-brancos(bielorrussos) e pequenos-russos(ucranianos) aumentava em cerca de 1,3 a 1,5 milhões por ano. De acordo com A. V. Zemskov, estes são os números concretos:



O número de russos(grandes-russos, pequenos-russos e russos-brancos) nos tempos da direção de Stalin aumentou em cerca de 1,3-1,5 milhões por ano.

1926  – 113,7 milhões. (146,6 млн. – população aproximada da URSS) 
1939  – 133 milhões.    (170,6 milhões.) 
1959  – 159,3 milhões. (208,8 milhões.) 

Para comparação, nos tempos da direção de Yeltsin, o número de russos na Rússia encurtou em 6,8 milhões de pessoas, nos tempos de Putin, 6,4 milhões.* Estima-se que nos dias de hoje, anualmente, cerca de 500 mil russos morrem de tuberculose, AIDS e narcomania. De modo que antes de se falar em qualquer "vítima de Stalin", deve-se falar primeiro em quem é "vítima da propaganda anti-Stalin", uma verdadeira lavagem cerebral feita nas massas de modo a ocultar uma verdade que muitos, por interesses ocultos e individualistas, preferem negar, a de que o socialismo, e só o socialismo científico, poderá colocar um ponto final nos problemas sociais enfrentados pela humanidade, e é só este sistema, em sua mais pura forma, sem "jeitinho brasileiro" ou qualquer que seja, que poderá levar o Brasil ao status de superpotência.

*Extraído de http://a-zemskov.livejournal.com/24384.html . Época de Stalin: apenas fatos. Site do historiador russo A. V. Zemskov.


quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Evidências da Colaboração de Leon Trotsky com a Alemanha e o Japão (I)




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Evidências da Colaboração de Leon Trotsky com a Alemanha e o Japão (I)

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Trecho perdido da entevista de Stalin a Emil Ludwig



Reproduzimos abaixo um trecho até recentemente perdido de uma famosa estrevista de Stalin. A tradução do russo para o inglês foi feita pelo professor Grover Furr.

Trecho perdido da entevista de Stalin a Emil Ludwig
Em 13 de dezembro de 1931 aconteceu no Kremlin uma conversa de quase duas horas entre J.V.Stalin e o escritor alemão Emil Ludwig, o biógrafo de vários personagens históricos importantes de toda a Europa. Em abril de 1932 a transcrição dessa conversa foi publicada no jornal Bolshevik. Ela foi publicada em 1932 como um panfleto, e em 1951 foi reimpressa no 13º volume das Obras Escolhidas de Stalin. A Entrevista com o escritor alemão Emil Ludwig é um dos textos mais conhecidos de Stalin. Partes dele já se tornaram antológicas.
Uma busca na coleção dos documentos de Stalin no Centro Russo Para a Preservação e Estudo de Documentos de História Recente (RTsKhIDNI) me permitiu verificar que a versão publicada do texto dessa conversa não é a versão completa. Em 8 de fevereiro de 1932 a cópia datilografada deste documento foi distribuída a pedido de Stalin para os membros e candidatos a membro do Politburo do Comitê Central do Partido Comunista de Toda a União (Bolchevique). Este texto foi editado por Stalin, reimpresso com suas correções e então publicado.
O fragmento do texto original dessa conversa, desconhecido até hoje, não foi apenas editado por Stalin, mas também movido de seu lugar original para o final do transcrito, e então apagado da cópia enviada para impressão. Publicamos abaixo exatamente este fragmento. As frases em itálico no início e no final do texto marcam o local original em que estava.
Preparado para publicação por M.A.Leushin
STALIN: Sim, recentemente os alemães mudaram bastante… Mas agora me permita que eu lhe faça uma pergunta indiscreta. Isso é de fato uma pergunta, não uma proposta. Você pode escolher não responder. Mas se você responder na afirmativa, ninguém, sob nenhuma circunstância, jamais poderá saber que eu lhe perguntei isso.
LUDWIG: Estou de acordo.
STALIN: Espere um momento. Você publicará nossa conversa?
LUDWIG: Não como uma entrevista. Mas eu a utilizarei de alguma forma, quando for escrever sobre você.
STALIN: Você receberá algo por isso?
LUDWIG: Sim.
STALIN: Você doaria uma parte pequena do seu honorário para uma fundação que auxilia os filhos de trabalhadores alemães desempregados? Mas, claro, sem mencionar de maneira nenhuma que eu lhe pedi isso.
LUDWIG: Dentro de algumas semanas o Sr. Umanskii receberá de mim um cheque no valor de mil marcos. Farei isso com prazer. Mas você não gostaria de considerar a possibilidade de contar o que você me disse? Aos olhos de milhares de pessoas, daquelas que não lhe consideram ou um Tsar cruel ou um bandido nobre, isso causaria uma impressão muito positiva sobre você.
STALIN: Eu sei que os senhores no campo inimigo podem pensar de mim do jeito que acharem melhor. Eu considero abaixo de mim tentar mudar as mentes desses senhores. Eles pensariam que eu estou buscando popularidade. Não, eu não quero que essa minha proposta seja publicada. *
LUDWIG: Em todo caso eu agradeço sua proposta. Nada semelhante jamais ocorreu com nenhuma figura política entre as dezenas que eu já encontrei. Eu admiro sua proposta não só porque você tem pensado nas crianças alemãs, mas porque você acabou de provar que é um verdadeiro internacionalista.
Sob quais circustâncias a completa unidade da classe trabalhadora sob a liderança de um único partido é possível?…

NOTAS
* Antes da edição feita por Stalin esta passagem tinha a seguinte redação: “Eu sei que eles podem pensar de mim do jeito que quiserem. Eu considero abaixo de mim tentar mudar as mentes daqueles que me consideram ou um “Tsar cruel” ou um “bandido nobre”. Eles pensarão que estou buscando popularidade. Não, eu não quero que nada disso seja impresso.”
REFERÊNCIA
‘I CONSIDER IT BENEATH ME…’A fragment of a note on the conversation between J.V. Stalin and Emil Ludwig in 1931″. Istoricheskii Arkhiv 3 (1998), 216-218.

Tradução de Glauber Ataide para o Jornal A Verdade
Fonte - A Verdade

domingo, 13 de novembro de 2011

Resposta aos falsficadores



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Resposta aos falsificadores

sábado, 12 de novembro de 2011

Discurso na Praça Vermelha de Moscou na Comemoração do 24.º Aniversário da Revolução de Outubro



Discurso na Praça Vermelha de Moscou na Comemoração do 24.º Aniversário da Revolução de Outubro

J. V. Stálin

7 de Novembro de 1941


Camaradas, homens do Exército Vermelho e da Marinha Vermelha, comandantes e instrutores políticos, operários e operárias, colcosianos e colcosianas, intelectuais, irmãos e irmãs da retaguarda inimiga que caíram temporariamente sob o jugo dos bandidos alemães, nossos gloriosos guerrilheiros e guerrilheiras que estão desorganizando a retaguarda dos invasores alemães.

Em nome do governo soviético e de nosso Partido Bolchevista, envio a todos as saudações e congratulações pelo 24.° aniversário da grande Revolução Socialista de Outubro.
Camaradas!

Comemoramos hoje, em difíceis condições, o vigésimo quarto aniversário da Revolução de Outubro. O traidor ataque dos bandidos alemães e a guerra desencadeada pelos mesmos, constituem uma ameaça para nossa pátria. Perdemos temporariamente algumas regiões, ao mesmo tempo que o inimigo se encontra às portas de Leningrado e de Moscou.

O inimigo havia calculado que nosso exército seria destruído ao primeiro golpe e que nossa pátria cairia de joelhos. Mas equivocou-se redondamente. Apesar dos revezes temporários, nosso exército e nossa armada responderam valentemente aos ataques inimigos ao longo de toda a frente, infligindo-lhe grandes perdas, enquanto que toda a nossa pátria organizou-se em um só campo de batalha afim de, unida ao nosso exército e à nossa marinha, cortar o passo do invasor.

Houve uma época em que nosso país se achava em condições ainda mais difíceis. Recordemos o ano de 1918, quando celebramos o primeiro aniversário da Revolução de Outubro. Naquela época, três quartas partes de nosso país encontravam-se em mãos dos intervencionistas estrangeiros. Havíamos perdido temporariamente a Ucrânia, o Cáucaso, a Ásia Central, os Urais, a Sibéria e o Extremo Oriente. Não tínhamos aliados, não tínhamos o Exército Vermelho (que começara a ser organizado), e tínhamos falta de pão, de armas e de roupas.

Naquela época, quatorze Estados se lançaram sobre nosso país, mas nós não nos deixamos dominar pelo desespero. Em plena conflagração, organizamos o Exército Vermelho e convertemos nosso país num vasto campo militar. O espírito do grande Lenine inspirou-nos em todos os momentos, na luta contra os intervencionistas.

E que foi que aconteceu?

Derrotamos os intervencionistas, recuperamos nossos territórios perdidos e asseguramos a vitória.
Hoje, nosso país se encontra em posição muito mais vantajosa do que há vinte e três anos. Hoje, é varias vezes mais rico em indústrias, matérias primas e alimentos. Hoje, temos aliados que se unirão a nós numa frente única contra os invasores alemães. Hoje, gozamos da simpatia e do apoio de todos os povos da Europa que jazem sob o jugo da tirania fascista. Hoje, temos um esplêndido exército e uma esplêndida marinha, que defendem a liberdade e a independência de nossa pátria. Não sofremos a carestia de alimentos, nem de armas, nem de roupas.

Toda nossa pátria, todos os povos de nossa pátria, apóiam nosso exército e nossa marinha, ajudando-os a aniquilar as hordas nazistas. Nossas reservas em potencial humano são inextinguíveis. O espírito do grandeLenine inspira-nos em nossa guerra patriótica, hoje, como há vinte e três anos passados.

É possível, então, duvidar de que podemos e devemos obter a vitória sobre os invasores alemães? O inimigo não é tão forte como alguns intelectuais aterrorizados o pintam. O demônio não é tão terrível como o descrevem. Quem pode negar que nosso exército conseguiu, mais de uma vez, fazer fugir as tropas alemãs, presas de pânico?

Se examinarmos a verdadeira situação da Alemanha, dando pouco crédito às asserções interessadas dos seus propagandistas, não é difícil compreender que os invasores fascistas estão na iminência de desastre.

A fome e a miséria imperam na Alemanha. Em quatro meses e meio de guerra, os fascistas perderam quatro milhões e meio de soldados. A Alemanha está sofrendo uma grande sangria que destrói o seu potencial humano. O espírito de rebelião vai ganhando terreno, não somente nas nações européias, submetidas ao jugo dos invasores fascistas, mas também entre os próprios alemães, que não vêem o fim da guerra.

Os assaltantes fascistas estão empregando suas últimas reservas. Não há dúvida que a Alemanha não poderá manter esse esforço durante muito tempo. Mais alguns meses, dentro talvez de um ano, a Alemanha ruirá sob o peso de seus próprios crimes.

Camaradas! Soldados do Exército Vermelho e da Marinha Vermelha, comandantes e instrutores políticos, guerrilheiros e guerrilheiras.

Todo o mundo vos contempla como uma força capaz de destruir as hordas de ladrões que constituem as tropas agressoras do fascismo. Os povos escravizados da Europa esperam de vós a libertação. Essa é a grande missão que vos tocou por sorte.

Sede dignos dessa missão! A guerra que estais sustentando é uma guerra justa. Lembrai-vos das grandes figuras de vossos antecessores: Alexandre Nevsky, Dmitri Donskoi, Kusma Minin, Dmitri Pozharsky, Alexandre Suvorov, Mikhail Kutuzov. Que eles vos inspirem nesta guerra!

Fazei com que a bandeira vitoriosa do grande Lenine flameje sobre vossas cabeças!
Aniquilai os invasores alemães! 
Morte aos exércitos fascistas de ocupação!
Longa vida à nossa gloriosa Mãe Pátria, à sua liberdade e sua independência!
Sob a bandeira de Lenine, marchai para a vitória!

Fonte - Arruivo Marxista na Internet

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

A concepção leninista da propaganda e da agitação



Em todas as etapas da luta histórica do proletariado pela derrubada do mundo de exploração e pelo socialismo, a propaganda das idéias do marxismo-leninismo teve um papel extraordinário.
Nos anos de 1890-1900, quando a classe operária da Rússia entrou no cenário da história com sua grande luta libertadora, Vladimir Ilitch, o grande Lênin,  viu a propaganda da doutrina de Marx e Engels como a tarefa mais importante da social-democracía russa. Lênin escreveu então:
“Os social-democratas russos vêem como sua tarefa, antes de tudo, “propagar” a doutrina do socialismo científico, difundir entre os operários conceitos justos sobre a ordem social e econômica contemporânea, sobre suas bases e seu desenvolvimento, sobre as diversas “classes” da sociedade russa, sobre suas relações, sobre a luta dessas classes entre si, sobre o papel da classe operária nesta luta, sobre sua atitude para com as classes que degeneram e as que se desenvolvem, para com o passado e o futuro do capitalismo, sobre a tarefa histórica da social-democracía internacional e da classe operária russa”¹.
De acordo com o conteúdo da propaganda Lênin define também o conteúdo da agitação.
Lênin diz que o propagandista deve dar muitas ideias, que serão assimiladas por algumas pessoas. O agitador, falando da mesma questão, deve dar à massa uma só ideia. Quando, por exemplo, o propagandista fala sobre o desemprego, deve explicar aos operários a natureza das crises, a razão da sua inevitabilidade no mundo capitalista, descrever a necessidade de converter a sociedade capitalista em uma sociedade socialista, etc. O agitador, ao falar sobre o desemprego abordará somente um problema qualquer, por exemplo, um caso de uma família de operários desempregados, mortos de fome, e com este ou outros exemplos tentará produzir nas massas a indignação contra a injusta ordem capitalista, deixando a explicação completa desses casos para os propagandistas.
Lênin mostrou mais de vez que não se pode desligar o trabalho teórico dos trabalhos de propaganda, de agitação e organização. Assim, a agitação, ligando a teoria à prática, organiza as massas, estimula-as para a ação, concentrando-as em torno às palavras de ordem.
Lênin exigia, já em 1800-1900, a liquidação dos métodos individuais na organização do trabalho de propaganda, a concentração de toda a propaganda nos comitês de direção do Partido, locais ou regionais, como também a organização de viagens de propagandistas pelas diversas cidades. Lênin indicou a necessidade de uma educação sistemática dos quadros de propagandistas e de uma elevação ininterrupta de seu nível de instrução.
Lênin dedicou uma atenção especial à seleção cuidadosa dos propagandistas :
“Os propagandistas realmente conseqüentes do ponto de vista de princípio e de sua capacidade são “muito pouco numerosos” (e para sê-lo é preciso estudar muito e acumular experiência), é preciso especializar esses homens, ocupá-los completamente e cuidar deles”².
Em todas as etapas da revolução, Lênin ressaltou a necessidade de ligar estreitamente o “aprendizado sistemático das verdades do marxismo” aos ensinamentos visíveis da luta revolucionária das massas.
Lênin exigia dos propagandistas do Partido saber estar sempre com as massas, mas nunca marchar a reboque delas.
O exemplo de Lênin como propagandista
O conceito leninista da propaganda e da agitação se torna mais claro com a análise da experiência pessoal de Lênin como propagandista e agitador. E Lênin foi um grande e destacado mestre da propaganda e da agitação bolcheviques. Seu estilo de propagandista se caracterizava, antes de tudo, pela imensa força de convicção na verdade da causa comunista. Ao propagar o marxismo, Lênin o desenvolveu, e enriqueceu de maneira genial as teses do marxismo por intermédio das novas experiências da luta de classes. Cada palavra da propaganda de Lênin estava imbuída de ardente amor aos trabalhadores e do ódio irredutível aos exploradores.
Desde a sua juventude. Lênin estudou as obras de Marx e Engels e as leu muitas vezes, profundamente convencido da justeza de sua grande doutrina.
Lênin considerava que o conhecimento profundo da matéria de que trata o propagandista, é seu primeiro dever. Lênin conhecia bem não apenas as obras de Marx e Engels, cujas idéias eram difundidas já em 1890, como possuía em geral uma profunda cultura e um conhecimento amplo. Dominava perfeitamente a economia política, a filosofia, a história, o direito, havia estudado algumas línguas estrangeiras, e lia os autores estrangeiros no texto original.
A particularidade de Lênin como propagandista era sua capacidade maravilhosa de tornar compreensível e adaptada ao nível das massas a teoria marxista, mas também em convertê-la num guia para a ação.
¹ V. I. Lênin – OBRAS COMPLETAS, págs. 178 e 179, tomo II, edição russa, Moscou.
² Obras Completas, pág. 185, tomo V, edição russa, Moscou.
A. Pankratova

Fonte - A verdade

A Democracia no País dos Sovietes


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DemocraciaSovietica


Fonte - Para História do Socialismo

Com discurso histórico, Stalin inicia derrocada nazista na Segunda Guerra


Líder soviético partiu para o contra-ataque à ofensiva alemã após inflamar trabalhadores dentro de uma estação de metrô


Em 6 de novembro de 1941, 24º aniversário da Revolução Bolchevique, Joseph Stalin, premiê da União Soviética, pronuncia um discurso para uma multidão de trabalhadores em Moscou.

A reunião teve lugar nos subterrâneos do metrô da capital soviética, nos espaços cobertos de mármore da estação Mayakovskaya. Na oportunidade, Stalin encorajou os trabalhadores a enfrentar os nazistas na Segunda Guerra Mundial: “Se os alemães querem uma guerra de extermínio, eles a terão”, afirmou. Exatamente no dia seguinte, postando-se no alto do Mausoléu de Lênin na Praça Vermelha, Stalin recebeu a saudação de tropas do Exército Vermelho em desfile, estimulando-os a defender com valentia e com todas as forças a “sagrada Rússia”.

Abaixo do solo e embriagados do mais puro nacionalismo, os presentes à reunião decidiram que o governo não seria transferido de cidade e que, a despeito do avanço alemão, a tradicional parada militar na Praça Vermelha aconteceria com toda a pompa no dia seguinte.



Além de inflar o espírito patriótico dos militares e estimular o moral de toda a nação, Stalin pretendia mais. Enquanto o Exército Vermelho marchava pela Rua Gorki, o presidente norte-americano Franklin Roosevelt estendia os propósitos da Lei de Empréstimos e Arrendamento para incluir a União Soviética. O país comunista estaria então apta a receber o apoio logístico em armas, o que veio a ocorrer de forma limitada ao longo de toda a guerra.
 
Foi também durante a Segunda Guerra que o metrô de Moscou mostrou sua versatilidade. Enquanto a Alemanha conquistava o continente e ameaçava invadir a União Soviética, as estações serviam de abrigo antiaéreo, de hospital para a população e de quartel-general para o comando do Exército Vermelho. Havia três linhas de 112 quilômetros de extensão exclusivamente dedicadas ao esforço de guerra, ligando o Kremlin ao aeroporto e aos principais quartéis do exército.
 
A cidade, na ocasião, tinha começado a ser o alvo dos raids aéreos alemães. A população foi ordenada a construir barricadas nas cidades, até mesmo na proximidade de Kremlin. O governo soviético foi evacuado para a parte leste da cidade de Kuybyshev, contudo Stalin continuou em Moscou. Para dar um exemplo da determinação dos soldados e aumentar a moral dos civis, ordenou a organização da tradicional parada militar a 7 de novembro para comemorar o aniversário da Revolução, na Praça Vermelha mesmo sob o perigo de bombardeios alemães. As tropas efetuaram a parada até o Kremlin e depois marcharam diretamente para frente de batalha.


Fonte - Opera Mundi

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Evidence of Leon Trotsky’s Collaboration with Germany and Japan

Grover Rurr

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Evidence of Leon Trotsky’s Collaboration with Germany and Japan

domingo, 6 de novembro de 2011

Lênin - O partido socialista e o revolucionarismo sem cunho partidário



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O partido socialista e o revolucionarismo sem cunho partidário

Documentários e Vídeos

Intelectual da Ucrânia fala sobre as "repressões de Stalin"  ¡Stalin de acero, conciencia del obrero! O nome da Rússia: Stalin, por Valentin Varennikov 

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