sexta-feira, 29 de junho de 2012

A Grande Conspiração - LIVRO II CAP VIII



LIVRO II
SEGREDOS DO CORDÃO SANITÁRIO 
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 VII — A CRUZADA BRANCA 
—1. O fermento da segunda guerra
— 2. Êxodo dos russos brancos
— 3. Um cavaleiro de Reval
— 4. O Plano . Hoffmann....


A grande Conspiração CAP VIII

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Carta aberta à Deputada Manuela d'Ávila (PCdoB-RS)


Por Cristiano Alves

Segue-se aqui uma carta aberta, originalmente postada no vídeo do canal oficial da deputada Manuela d'Ávila, em resposta a uma entrevista sua concedida no programa "Agora é Tarde", onde a pecedebista alega que seu partido hoje é um "partido moderno que não mais quer o comunismo totalitário". Veja o vídeo e em seguida a resposta do editor de "A Página Vermelha":



Prezada Deputada Manuela, manifesto o meu profundo respeito pelo seu trabalho na câmara e pelo seu trabalho em defesa de causas sociais, sou eleitor do PCdoB(votei no deputado Osmar Júnior, pelo estado do PI) e fico preocupado com certas questões a ele referentes.

Vejo o socialismo como o único caminho para colocar o Brasil como uma superpotência, como caminho viável para destruir grandes males brasileiros como a miséria, o analfabetismo, o racismo e a submissão, e é exatamente por condenar esses males que eu, como comunista, evoco dois grandes exemplos de países em situação parecida com a nossa que através do comunismo científico superaram tal deficiência, a URSS e a China. Conforme elucido em meu artigo "Por que estudar Stalin?", bem como venho colocando em minha nova monografia jurídica, este filho de um sapateiro e de uma lavadeira e empregada, homem humilde como milhões de brasileiros, foi o primeiro a elaborar uma Constituição que proibiu o racismo, através do artigo 123 da Constituição Soviética de 1936, que eu, conhecedor da bela língua russa, fiz questão de ler e traduzir para alguns de meus artigos políticos.
O que é modernidade? Conceito já debatido por Descartes, por Marx e Berman. Seria uma ruptura com a tradição? Ora, a modernidade sem a tradição não é nada. A deputada coloca em sua entrevista que "o PCdoB hoje é um partido moderno". O que seria um "partido moderno"? Um partido que esquece sua tradição?

Eu enxergo as idéias comunistas como idéias de vanguada da sociedade, e não apenas assim enxergo, como elas efetivamente assim sempre foram. K. Marx é visto na Grã-Bretanha, segundo pesquisa da BBC, como o maior filósofo de todos os tempos, suas teses do século XIX até hoje explicam muito bem o que se passa no século XXI, o que já foi reconhecido mesmo em periódicos como o NY Times. Numa época em que negros viviam sob a nefasta lei Jim Crow, em que o mundo vivenciava os horrores da eugenia, da idéia de "raça pura", o grande Lenin já condenava o preconceito contra minorias nacionais em seu texto sobre a autonomia de povos menores e o grande Stalin, paladino de suas idéias, já escrevia em "O marxismo e a questão nacional" que não havia "nação pura", inclusive demonstrando a falácia de tais idéias. Seu governo extirpou o analfabetismo de um país de mais de 80% de analfabetos, eletrificou um país agrário e mais tarde, logo após seu governo, seu país provou ao mundo que lugar de mulher também é no espaço, lançando a primeira cosmonauta, Valentina Tereshkova. Devo lembrar que antes dela, a URSS lançou o primeiro homem ao espaço, um camponês cuja família foi sequestrada e assassinada pelos fascistas alemães, Yuri Gagarin. Falamos de um Estado governado por trabalhadores, cujo maior monumento era um operário e uma camponesa em pleno centro de Moscou, que provou ao mundo que proletários podem gerir seu próprio destino e superar em dezenas de anos o que outros países fizeram em centenas. Alegar que tal Estado foi um "totalitário" é uma idéia absolutamente estranha às idéias comunistas e, antes de tudo, estranha ao racionalismo. Estados de inspiração marxista cercearam a liberdade? Sim, assim como a Revolução Francesa e centenas de outras revoluções progressistas que se viram ameaçados por inimigos externos reais(nada comparável à paranóia da ditadura militar fascista). Os soviéticos construíram o socialismo sob constante ameaça de invasão externa e da guerra nuclear. Sendo a deputada gaúcha, de um Estado que conheceu a Revolução Farroupilha e que efetivamente lutou pela república, esperava mais respeito por um Estado revolucionário. Nenhuma revolução que transforma para melhor a vida de milhões de pessoas como a gente humilde que aparece em seus vídeos é feita na base do "abraço e do aperto de mão"; o ideal é que assim ocorresse, e até já foi tentado em locais como a Hungria em 1919, onde esses "comunistas pacíficos" foram massacrados pela burguesia. A deputada, a julgar pelo seu discurso que, lamentavelmente, em nada se diferencia do discurso conservador e falso, não sabe o que é viver em um Estado que durante seu surgimento foi invadido por 14 diferentes países, que nos anos 30 sofreu constante ameaça de guerra, por 4 anos viveu a mais sangrenta guerra que a humanidade já conheceu e, depois disso, ainda teve que lutar para não ser bombardeada por 300 bombas atômicas dos imperialistas dos EUA, conforme planejado no hoje não mais secreto "Plano Dropshot". E feliz fico, deputada, por Vossa Senhoria não saber o que é viver em tal Estado, todavia de forma alguma contemplo toda e qualquer idéia que procure difamar e caluniar este país, mesmo por que os autores de tais calúnias, nomes como Hannah Arendt, jamais foram referência para qualquer defensor dos trabalhadores, visto que são suas idéias infundadas e motivadas pela Agência Central de Inteligência(CIA), algo que hoje não mais é segredo e que já foi divulgado por uma grande jornalista britânica.

Para finalizar, não sei se o conteúdo desta "carta" interessa a Vossa Senhoria, como parece pouco ter lhe interessado o trabalho de ex-companheiros de partido seus que estiveram na Coréia do Norte, país que Vossa Senhoria despreza num dos comentário do Twitter, jovens que saíram do Partido por causa do desprezo que hoje muitos tem pelo real sentido de sua sigla, "Comunista", mas quero deixar bem claro que nenhum país ou líder que inspirou e liderou milhões de trabalhadores merece desprezo! É diante desse descaso com questões ideológicas contemporâneas, da latente incapacidade de muitos jovens de defender estoicamente a bandeira que carregam, como fizeram milhões de revolucionários e militares comunistas que deram a sua vida contra o fascismo, nomes como Zoya Kosmodemyanskaya, enforcada e esquartejada por defender a causa comunista até o último segundo de sua vida, vale perguntar: será que, infelizmente, a opinião dos deputados sobre a juventude, ébria com o veneno pós-moderno, não está correta?

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Sobre os Sindicatos - Lênin



APRESENTAÇÃO, CAPA E ÍNDICE
A presente edição, composta de trabalhos coligidos na vasta obra de Lenin, é baseada na l.a edição brasileira do título, datada de 1961, publicada pela Editorial Vitória Ltda, cujo planejamento esteve a cargo de Mauro Vinhas de Queiróz. A tradução fora realizada por Armênio Guedes, Zuleika Alambert e Luiz Fernando Cardoso, da versão em espanhol de Acerca de los Sindicatos, das Edições em Línguas Estrangeiras, Moscou, 1958.
As notas ao pé da página, sem indicação, são de Lenin, e as assinaladas com Nota da Redação foram redigidas pelos organizadores da edição russa.
SOBRE OS SINDICATOS - CAPA É INDICE 
A Comubdiade Josef Stálin pubicará o livro na integra, artigo por artigo.


Lenin - Sovre Os Sindicatos - Capa e Indice

sábado, 23 de junho de 2012

A URSS não perseguia a igreja

Cadernos de Formação popular 2 - EXPLORAÇÃO CAPITALISTA


INTRODUÇÃO

PRIMEIRA PARTE: O VALOR NA TROCA SIMPLES

1. A divisão do trabalho e a propriedade privada dos meios de produção; ^condições da economia baseada na troca.
O trabalho de autosubsistência nos povos primitivos. A divisão do trabalho e a troca de mercadorias nas grandes cidades modernas. O conceito de troca de mercadorias, de mercadorias e de troca simples.
 2. O papel desempenhado pelos preços dos produtos na economia.
Os preços não se podem explicar nem pela qualidade, nem pela utilidade, nem pela oferta e procura.
3. O custo de produção.
Os elementos que entram na produção de uma mercadoria e o cálculo do custo de produção.
4. Valor e trabalho socialmente necessário.
O trabalho, origem de todo o valor. A lei do valor, lei que rege a troca de mercadorias. A medida do valor, o tempo de trabalho socialmente necessário. O conceito de valor.


SEGUNDA PARTE: A MAIS-VALIA NA ECONOMIA CAPITALISTA

1. A impossibilidade de obter mais-valia por meio da troca.
2. A força de trabalho como mercadoria e o seu valor.
Condições necessárias para que surja a força de trabalho como mercadoria. A maneira de calcular a força de trabalho.
3. A formação da mais-valia.
A força de trabalho e a criação do valor. O conceito de mais-valia. Tempo de trabalho necessário e tempo de trabalho suplementar.
4. O capital como fator de produção.
O conceito de capital. Capital constante e capital variável.
5. A mais-valia absoluta e relativa.
As formas diferentes através das quais os capitalistas conseguem obter cada vez mais lucros.
CONCLUSÃO RESUMO DO TEXTO QUESTIONÁRIO BIBLIOGRAFIA

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EXPLORAÇÃO CAPITALISTA (2)

Estudantes brasileiros visitam Coréia do Norte - ENTREVISTA



Alexandre, a norte-coreana Ri e seus amigos Gabriel e André

Um país extremamente desconhecido para a maioria dos brasileiros. Esta é a Coréia do Norte, com 23 milhões de habitantes, um histórico doloroso de guerra com o Japão, uma cultura muito diferente da nossa e um regime de governo visto com desconfiança por boa parte do mundo. Governada por Kim-Jong-il, o país é constantemente criticado por organismos de direitos humanos, pela falta de liberdade de expressão e por não possuir um modelo de democracia igual aos dos países ocidentais. Mas e o outro lado da questão? 

sexta-feira, 22 de junho de 2012

REFLEXÕES SOBRE O 71 º ANIVERSÁRIO DA invasão nazista a URSS (22 de JUNHO DE 1941)


HOJE É ANIVERSÁRIO DA INVASÃO DE HITLER À UNIÃO SOVIÉTICA


Reproduzo abaixo texto do historiador Grover Furr sobre a invasão da Alemanha de Hitler à URSS em 22 de junho de 1941, enviado à lista de discussão Stalinists.



Queridos amigos e colegas:

Em 22 de junho de 1941, o exército de Hitler invadiu a União Soviética.

Durante vários meses, o Exército Vermelho recuou. Em outubro, e novamente em dezembro, o Exército Vermelho contra-atacou, empurrando as forças fascistas de volta. Esta foi a primeira vez que as forças lideradas pelos nazistas foram detidas: as forças francesas e britânicas haviam sido rapidamente dominadas pela Wehrmacht (exército alemão).

terça-feira, 19 de junho de 2012

DISCURSOS PRONUNCIADOS NA QUARTA CONFERÊNCIA DO COMITE CENTRAL DO P.C.(b) DA RÚSSIA COM OS MILITANTES RESPONSÁVEIS DAS REPÚBLICAS E REGIÕES NACIONAIS.



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DISCURSOS PRONUNCIADOS NA QUARTA CONFERÊNCIA DO COMITÉ CENTRAL DO P.C.(b) DA RÚSSIA COM OS MILITANTES RESPONSÁVEIS DAS REPÚBLICAS E REGIÕES NACIONAIS.
I. Sobre as Direitas e "Esquerdas" nas Repúblicas e Regiões Nacionais. (Discurso pronunciado a propósito do primeiro ponto da ordem do dia da Conferência: "O caso Soltan-Galíev em 10 de junho de 1932
II. Sobre a preparação e o fortalecimento dos quadros marxistas nas Regiões e Repúblicas Nacionais. (Do informe sobre o segundo ponto da ordem do dia da Conferência "Medidas práticas para concretizar as resoluções sobre o problema nacional, adotadas pelo XII- Congresso do Partido", pronunciado em 10 de junho de 1932


DISCURSOS PRONUNCIADOS NA QUARTA CONFERÊNCIA DO COMITÉ CENTRAL DO P.C.(b) DA RÚSSIA COM OS MILITANTES RESPO...

segunda-feira, 18 de junho de 2012

O discurso do anticomunismo



Autor: Grover Furr, professor de História e Literatura Inglesa na Universidade de Montclair New Jersey (EUA).
Publicado em The Red Critique, número 11.
Leitores, estou corrigindo essa tradução, que encontrei no blog Comunistas Brasileiros (comunistasbrasileiros.blogspot.com.br), claramente baseada no que foi publicado no blog galego Estoutras Notas Políticas (estoutrasnotaspoliticas.blogspot.com.br). Estou em semana de prova na faculdade então provavelmente apenas semana que vem poderei terminar a correção. Segue o texto de Grover Furr:
 Ainda que oficialmente a Guerra Fria havia terminado, o anticomunismo está muito vivo e presente em todos os tipos de discursos-críticos, históricos e políticos-, gozando de uma grande influência tanto no mundo acadêmico como na sociedade em geral.

domingo, 17 de junho de 2012

PRINCÍPIOS BÁSICOS DO COMUNISMO



PRINCÍPIOS BÁSICOS DO COMUNISMO 

FRIEDRICH ENGELS

NOVEMBRO DE 1847


1.ª PERGUNTA: QUE É O COMUNISMO?
Resposta: O comunismo é a doutrina das condições de libertação do proletariado.

2.ª P[ERGUNTA]: QUE É O PROLETARIADO?
R[esposta]: O proletariado é aquela classe da sociedade que tira o seu sustento única e somente da venda do seu trabalho e não do lucro de qualquer capital; [aquela classe] cujo bem e cujo sofrimento, cuja vida e cuja morte, cuja total existência dependem da procura do trabalho e, portanto, da alternância dos bons e dos maus tempos para o negócio, das flutuações de uma concorrência desenfreada. Numa palavra, o proletariado ou a classe dos proletários é a classe trabalhadora do século XIX.

FOTOGRAFIAS E QUADROS DE STÁLIN

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Carta del Camarada Jose Diaz al Camarada Stalin


Querido camarada Stalin,


Quiero transmitir por vuestro intermediario mis mejores saludos al Politburó, al Comité Central y al Gobierno. Y usted, camarada Stalin, reciba los saludos profundos y cordiales de aquel que no ha podido olvidar nunca la ayuda del camarada Stalin, timonel y guía de la clase obrera internacional.

Si yo dispusiera de diez vidas, con plenitud de salud y fortaleza, las daría, con placer si fuera necesario, sabiendo perfectamente que usted, mejor que cualquiera, las sabría utilizar, y si estas vidas pudieran prolongar su propia vida, las entregaría con más fuerza todavía.

Salud camarada Stalin. ¡Adelante, nuestra causa es la única que es justa!

José Díaz

Fonte - Citas Marxistas

O Socialismo e a Religião



V. I. LENINE

A sociedade contemporânea assenta toda na exploração das amplas massas da classe operária por uma minoria insignificante da população... Esta sociedade é escravista, pois os operários «livres», que trabalham toda a vida para o capital, só «têm direito» aos meios de subsistência que são necessários para manter os escravos que produzem lucro, para assegurar e perpetuar a escravidão capitalista.
 A exploração económica dos operários causa e gera inevitavelmente todos os tipos de opressão política, de humilhação social, de embrutecimento da vida espiritual e moral das massas. Os operários podem alcançar uma maior ou menor liberdade política para lutarem pela sua libertação económica, mas nenhuma liberdade os livrará da miséria, do desemprego e da opressão enquanto não for derrubado o poder do capital. A religião é uma das formas de opressão espiritual que pesa em toda a parte sobre as massas populares, esmagadas pelo seu perpétuo trabalho para outros, pela miséria e pelo isolamento. A impotência das classes exploradas na luta contra os exploradores gera tão inevitavelmente a fé numa vida melhor além-túmulo como a impotência dos selvagens na luta contra a natureza gera a fé em deuses, diabos, milagres, etc. Àquele que toda a vida trabalha e passa miséria a religião ensina a humildade e a paciência na vida terrena, consolando-o com a esperança da recompensa celeste. E àqueles que vivem do trabalho alheio a religião ensina a beneficência na vida terrena, propondo-lhes uma justificação muito barata para toda a sua existência de exploradores e vendendo-lhes a preço módico bilhetes para felicidade celestial. A religião é o ópio do povo. A religião é uma espécie de má aguardente espiritual na qual os escravos do capital afogam a sua imagem humana, as suas reivindicações de uma vida minimamente digna do homem.
(...)
A religião deve ser declarada um assunto privado - com estas palavras exprime-se habitualmente a atitude dos socialistas em relação à religião. Mas é preciso definir com precisão o significado destas palavras para que elas não possam causar nenhum mal-entendido. Exigimos que a religião seja um assunto privado em relação ao estado, mas não podemos de modo nenhum considerar a religião um assunto privado em relação ao nosso próprio partido. O Estado não deve ter nada que ver com a religião, as sociedades religiosas não devem estar ligadas ao poder de Estado. Cada um deve ser absolutamente livre de professar qualquer religião que queira ou de não aceitar nenhuma religião, isto é, de ser ateu, coisa que todo o socialista geralmente é. São absolutamente inadmissíveis quaisquer diferenças entre os cidadãos quanto aos seus direitos de acordo com as crenças religiosas. Deve mesmo ser abolida qualquer referência a uma ou outra religião dos cidadãos em documentos oficiais. Não deve haver quaisquer donativos a uma igreja de Estado, quaisquer donativos de somas do Estado a sociedades eclesiásticas e religiosas, que devem tornar-se associações absolutamente livres e independentes do poder de cidadãos que pensam da mesma maneira...
(...)
Em relação ao partido do proletariado socialista a religião não é um assunto privado. O nosso partido é uma associação de combatentes conscientes e de vanguarda pela libertação da classe operária. Esta associação não pode e não deve ter uma atitude indiferente em relação à inconsciência, à ignorância ou ao obscurantismo sob a forma de crenças religiosas. Reivindicamos a completa separação da igreja e do estado para lutar contra o nevoeiro religioso com armas puramente ideológicas e só ideológicas, com a nossa imprensa, com a nossa palavra. Mas nós fundámos a nossa associação, o POSDR, entre outras coisas precisamente para essa luta contra qualquer entontecimento religioso dos operários. E para nós a luta ideológica não é assunto privado mas um assunto de todo o partido, de todo o proletariado.
Se assim é, porque é que não declaramos no nosso programa que somos ateus? Por que é que não proibimos os cristãos e os que acreditam em deus de entrar para o nosso partido?
(...)
O nosso programa assenta todo numa concepção do mundo científica, a saber, a concepção do mundo materialista. A explicação do nosso programa inclui por isso necessariamente também a explicação das verdadeiras raízes históricas e económicas do nevoeiro religioso. A nossa propaganda inclui também necessariamente a propaganda do ateísmo; a edição da correspondente literatura científica, que o poder de Estado autocrático-feudal rigorosamente proibia e perseguia até agora, deve agora constituir um dos ramos do nosso trabalho partidário. Teremos agora, provavelmente, de seguir o conselho que Engels uma vez deu aos socialistas alemães: traduzir e difundir maciçamente a literatura iluminista e ateísta francesa do século XVIII.
Mas ao fazê-lo não devemos em caso nenhum cair num modo abstracto e idealista de colocar a questão religiosa «a partir da razão», fora da luta de classes, como não poucas vezes é feito pelos democratas radicais pertencentes à burguesia. Seria um absurdo pensar que, numa sociedade baseada na opressão e embrutecimento infindáveis das massas operárias, se pode, puramente por meio da propaganda, dissipar os preconceitos religiosos. Seria estreiteza burguesa esquecer que o jugo da religião sobre a humanidade é apenas produto e reflexo do jugo económico que existe dentro da sociedade. Não é com nenhum livro nem com nenhuma propaganda que se pode esclarecer o proletariado se não o esclarecer a sua própria luta contra as forças negras do capitalismo. A unidade desta luta realmente revolucionária da classe oprimida pela criação do paraíso na terra é mais importante para nós do que a unidade de opiniões dos proletários sobre o paraíso no céu.
(...)
Lenine, 1905 - Obras completas, 5ª edição em russo (publicado no jornal Nóvaia Jizn, nº28, 03.Dez.1905)

quarta-feira, 13 de junho de 2012

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Um breve guia com as diferenças ideológicas entre o Marxismo-Leninismo e o Trotskismo




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Um breve guia com as diferenças ideológicas entre o Marxismo-Leninismo e o Trotskismo

Sobre o Marxismo na Linguística



UM GRUPO de jovens camaradas dirigiu-se a mim para me propor que opinasse pela imprensa sobre os problemas da lingüística, principalmente no que diz respeito ao marxismo na lingüística. Não sou lingüista e não posso, evidentemente, satisfazer de todo aos camaradas. Quanto ao marxismo em lingüística, do mesmo modo que nas outras ciências sociais, trata-se de um assunto com o qual eu tenho relação direta. Aí está porque aceitei responder a uma série de perguntas colocadas por esses camaradas.
(Stálin)


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Sobre o Marxismo na Linguística

domingo, 3 de junho de 2012

O povo não queria a dissolução da URSS



Em 17 de março de 1991 ocorreu na União Soviética um referendo sobre sua manutenção. Mas um importante setor do aparato estatal, liderado por Yeltsin e Gorbachev, estava empenhado em acabar com a existência da União e do socialismo. Os agentes do imperialismo souberam aproveitar a debilidade e a política capitulacionista de Gorbachev para confrontar etnicamente os distintos povos que formavam toda a União. Neste contexto foi realizado este referendo.

Mais de 148 milhões de pessoas votaram naquele dia, sendo 77,8% a favor da manutenção da URSS, como no quadro abaixo:

:

República Socialista Soviética
% a favor da manutenção da URSS
Azerbaijão
94,1
Bielorrúsia
82,7
Casaquistão
95,6
Quirguistão
94,5
Rússia
71,3
Tadjiquistão
96,2
Turcomenistão
98,3
Ucrânia
70,2
Usbequistão
94,8


As outras seis repúblicas sabotaram o referendo, passando por cima de suas próprias leis (Lituânia, Letônia, Estônia, Moldávia, Armênia e Geórgia). Apesar de o referendo não ter ocorrido oficialmente nestas repúblicas, elas aconteceram, no entanto, em alguns de seus distritos. Os resultados foram ainda mais favoráveis. Das seis repúblicas que realizaram a sabotagem, três são hoje membros da OTAN.

Com informações de Cultura Bolchevique

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Intelectual da Ucrânia fala sobre as "repressões de Stalin"  ¡Stalin de acero, conciencia del obrero! O nome da Rússia: Stalin, por Valentin Varennikov 

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